O blog começou em 2009 com o registro de uma vida de Au Pair e se tornou referência para outras pessoas viverem a mesma experiência. O blog me trouxe novos amigos e uma série de acontecimentos que dão orgulho demais. Hoje temos aqui um resumo de textos aleatórios sobre qualquer assunto. Boa leitura!

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Meu pedacinho Brasil/EUA


Quando alguém te diz "Aproveite todos os dias como se fosse o último", não é por brincadeira. Aproveite mesmo. Hoje, dia 28 de maio, eis mais uma vez que a vida me prova que é besteira deixar de curtir cada momento. O irmão da Pri, minha irmã aqui, minha companheira, minha amiga, meu tudo aqui, sofreu um acidente de carro no Brasil e teve que ser hospitalizado. O caso foi tão sério que a Pri pegou a mochila, organizou toda a papelada, comprou os tickets e foi embora visitá-lo. Duas coisas ruins ao mesmo tempo, ele hospitalizado e ela partindo sem saber se volta.
Chorei, chorei mesmo, porque graças à Deus tenho um coração enorme e aprendo a amar as pessoas muito rápido. Me dedico, dôo ao máximo e me deixo envolver da melhor forma possível, ainda mais se essas pessoas cuidam de mim.
Essa hora a Pri está no avião, torcendo pra que o irmão melhore, e vai melhorar. Estou rezando por ele. Vai ficar tudo bem.
Não sei se ela volta, mas tenho certeza de uma coisa, ela foi a melhor coisa que me aconteceu nos EUA. Uma amizade verdadeira, cheia de amor e dedicação. Foi ela quem me acolheu quando chorei que nem criança, quando precisei de força. Foi ela quem sempre me ligou de 5 em 5 minutos pra saber se estava bem, e também pra planejar nosso fim de semana. Foi a Pri que me ajudou a lidar com a dor, com a saudade. É com ela que durmo todos os fins de semana dando risada das babaquices dos americanos e das putarias das americanas. Foi com a Pri que aprendi a me renovar aqui e é ela quem cuida do que sinto, do que visto, do que uso de maquiagem, é a minha amiga, meu amorzão aqui. Até o destino foi ao nosso favor, e agora não vai ser diferente. Tudo vai ficar bem no final. Nos conhecemos em Caldwell, eu tive Rematch, vim pra NY. Pouco depois ela se mudou, não por Rematch, mas porque a família precisou mesmo, e então ela veio pra mais perto de mim. Só preciso atravessar a ponte. Outro fator que temos em vantagem, ela é de Santo André e eu de São Paulo, ou seja, estamos perto no Brasil também. Bom, agora resta orar e torcer pra que tudo fique perfeitamente bem e que a Pri consiga o visto de volta pros EUA, caso contrário vai ser bem difícil pra ambas. Eu sem ela pra me ajudar sempre, e ela sem ter como continuar os planos de morar aqui, estudar, etc. Pri, tô contigo! Um beijo.

Um comentário:

  1. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

    ResponderExcluir

Deixe seu comentário!

M's