O blog começou em 2009 com o registro de uma vida de Au Pair e se tornou referência para outras pessoas viverem a mesma experiência. O blog me trouxe novos amigos e uma série de acontecimentos que dão orgulho demais. Hoje temos aqui um resumo de textos aleatórios sobre qualquer assunto. Boa leitura!

segunda-feira, 22 de março de 2010

9 meses! Nasceu!

É como um parto. Dói muito sim, parece que demora uma eternidade, mas você tenta curtir cada pedacinho, cada etapa, seja com dor ou com felicidade. Dessa vez, resolvi comparar a vida de Au Pair com um parto normal, que dói pra caramba mesmo, e até agora não ouvi nenhuma mulher dizer que é uma "dor agradável". E desde quando dor é gostoso de se sentir? Que digam isso os masoquistas. Sai fora.
Vamos ver no que dá essa brincadeira.

No primeiro mês você curte o primeiro ultrassom, o primeiro vôo pros EUA.
No segundo, você começa a pensar no sexo do bebê, a adaptação num geral. 
No terceiro vem a vontade de começar a comprar as roupinhas. Eis que surge o que fazer com o dinheiro.
No quarto mês você pensa, será que foi um chute? Será que você está sentindo a coisa certa? Surge a homesick. Surge a preocupação com uma mistura de ansiedade.
No quinto mês, quando você já sabe o sexo, já tem o nome, você não se contenta com o que compra pro bebê. Eis a fase que a gente gasta com compras, com viagens e não se sente realizada. A saudade toma conta. Você começa a se descabelar.
No sexto mês, as dores começam aumentar com os chutezinhos, o bebê começa a pesar mesmo, então você começa a sentir aquelas vontades malucas. Comer banana com catchup, pedir camarão na moranga de madrugada, comer amendoim com arroz, essas coisas meio sem noção sabe? É nessa fase que a Au Pair quer pular de um prédio quando vê uma criança chorando. Caramba, como irrita não ficar em paz. Enquanto não se saciar, ficar em paz, não sossega. É uma fase sensível e maluca. Já se cansa um pouco de criança, mas não se cansa de viver nos EUA. Você quer e não quer voltar pra casa.
No sétimo mês, você já está curtindo tudo. Ninguém te xinga pelos seus pedidos loucos de madrugada, o quarto do bebê está quase pronto e você recebe elogios de toda parte. É quando já nos adaptamos com tudo e com todos. O inglês não é mais um bicho de sete cabeças, a família não te assusta mais, as crianças passam a ser "queridinhas" na sua vida mesmo sendo chatas, e todo mundo acha o máximo saber que você mora nos Estados Unidos da América. E você ainda continua fazendo compras. O melhor passatempo pra mulher.
No oitavo mês, você já se preocupa onde vai ter o bebê, continua tendo seu acompanhamento médico (os meetings) e ao mesmo tempo fica com receio de que o bebê venha antes do tempo premeditado. Pois é, quem já não pensou em deixar tudo pra trás e voltar antes pro Brasil? Nem que seja de relance, alguém já pensou nisso. Mas nada de acelerar. Deixe o tempo correr e vamos ver o resultado final. Tanto investimento, adaptação, compras, dedicação e estudos pra nada, não combina. Vai dar tudo certo. É o pensamento do oitavo mês.
No nono mês é isso, você já sabe que agora não tem mais saída. Vai nascer, vai ter o nome que você quer, vai ficar no quarto que você preparou, e se de alguma forma, não sair como você planejou, existem pessoas que te amam e torcem por você. E nada melhor do que estar "em casa". Vai ser tudo perfeito se você estiver com quem ama. Agora, nesse exato momento, vivenciando o nono mês, tenho uma análise fantástica de como conviver com pessoas extremamente diferentes, de como conhecer lugares te faz amadurecer, de como ter amigos malucos te dão força, de como a vida é tão simples pra ser pausada. É aquele papo de só sendo mãe pra saber o que é ser mãe. Um mundo de sentimentos misturados.
Nada melhor do que sofrer, sentir dor e saber que o resultado vai ser um bebê lindo. Esse bebê é o nosso futuro, que está bem ali, esperando pra triunfar, seja no Brasil, nos EUA, ou no Afeganistão. Não existe lugar pra coisa ruim, se seu coração só carrega coisas boas.

Nasceu! Nasceu a esperança, a força de vontade, a capacidade de superação aos outros e a mim mesma, a verdade sobre as pessoas que amo e o que é viver longe de quem amo, sobre as que convivo e sobre o que a vida pode te mostrar, seja com o bem, com o mal, ou com uma mistura deles. Claro que sempre é preciso renovar forças, mas a essência é essa. Superar e esperar.
Agora é só esperar o bebê começar uma nova etapa, falar, andar, de alguma forma, ele vai sempre surpreender. NÓS, Au Pairs, somos exemplos de superação de muita coisa, e nesse nono mês tenho certeza que cada uma de nós temos experiências inesquecíveis de cada detalhe vivido aqui. Viver aqui é estar dentro de uma bolsa d'água, assim como o bebê. Mas uma hora ela estoura, o médico dá um tapinha no bumbum, a gente chora, mas é só esperar um tempo e a gente sai falando e andando pelo mundo afora.
E olha que tem gente que adora tanto a coisa, que resolve ter outro filho. Renova o segundo ano de Au Pair hahaha. Tipo eu? =D

Parabéns meninas que aguentaram até agora a essa dor de parto!
22/03/2010 - 9 meses de Estados Unidos da América.

Beijos, M's.

Boston, Massachusetts




Boston, Massachusetts. O nome do estado é famoso e difícil de escrever, mas nada que um bom mapa não te ajude a lembrar. A cidade, pelo menos pra mim, é bem conhecida pelo tanto de brasileiro que tem lá, mas nós, eu e a Pri, fomos pra lá por causa da famosa Universidade Harvard. Quem não gostaria de estudar no centro universitário mais famoso dos Estados Unidos? Pois é, foi lá nosso passeio de fim de semana.

Saí de casa na sexta à noite pra encontrar a Pri em NYC. Nosso ônibus sairia de madrugada, então não podíamos bobear. A parada do ônibus era ao lado do Madison Square Garden, a casa de shows mais famosa de NYC. Já passaram por lá grandes nomes, e em breve terá show do nosso rei Roberto Carlos e em setembro tem o show da rainha da Bahia, Ivete Sangalo. Quando cheguei lá, entrei pra perguntar sobre os próximos shows e estava fechando já. Claro que como nunca perco a viagem, fiquei conversando com o guardinha. Ele perguntou de onde eu era e comentou sobre o show do rei e que era fã da música "Jesus Cristo". Legal né? Daí perguntei da Ivete, ele não sabia, mas disse que adorava Daniela Mercury. Foi um papo curto e bem bacana. Voltei pra frente do Madison pra esperar a Pri. Enfim, fomos pra fila e logo embarcamos pra Boston.

A intenção era ir pra Boston e ficar na casa de uma amiga da Pri, mas ao chegar lá, ela não se comportou como esperávamos. Demonstrou descaso e ficamos muito P da vida. Logo, batemos perna, ela voltou pra casa e nós fomos procurar um Hostel, famoso albergue. Hotel mais barato no português claro. Achamos, fechamos e voltamos pra casa do ser só pra pegar nossas coisas e dizer "desculpa, mas não vamos dormir aqui". Voltamos pro Hostel, sozinhas, mas bem acompanhadas como dizem. Bem melhor assim. Essa foi a parte da nossa estadia. Sobre o que conhecer em Boston, digamos que no primeiro dia conhecemos quase tudo. A cidade é uma boa pra depender de metrô e muita canela. Andamos pela Harvard que nem sei lá o que, passamos por um monte de prédios famosos, fomos pro Quincy Market, um centro de restaurantes e bares bem bacanas. Cruzamos as ruas de tudo quanto é jeito e de tudo quanto é lado. Paramos no Boston Common Park, um lugar muito lindo. Ficamos jogadas na grama curtindo o SOL. Sim, o fim de semana foi de muito sol graças a Deus. Depois andamos mais e mais. No começo da noite, voltamos pro Hostel pra tomar um banho e aproveitar a vida noturna. E por falar nisso, ô lugarzinho de gente jovem e bonita. Lugar onde tem estudante é outra história. No lugar onde moramos só tem tiozinho aposentado rs. Voltando, nos arrumamos e fomos procurar um bar legal. Nos indicaram um lugar cheio de bares, mas era do outro lado da cidade e de metrô não ia dar. Os bares fecham 2 da manhã e o metrô fecha meia-noite. Não ia dar pra voltar. O resultado foi tentar encontrar algo perto de onde estávamos. Vimos uma galera toda arrumada dobrando a esquina. Seguimos eles. Pra algum lugar eles iam rs. Achamos um bar, entramos. Curtimos um pouco e resolvemos perguntar se tinha mais bares na mesma rua. O guardinha disse que só tinha mais uns 15. Putz! Começamos a entrar e sair dos bares, mas passamos mais tempo em um deles, porque a música era muitooooo boa e o povo tava super animado. No último que entramos, acabou em pizza. "Uma bebida alcóolica, ganha uma pizza". Fechado. Comemos e bebemos. Daí resolvemos voltar pro bar que tinha música legal, e adivinha? 1:00h da manhã e estava FECHADO! Nossa, como pode? Como não dava mais pra entrar ficamos com o povo fora do bar e depois fomos pra casa. Foi uma noite SUPER agradável com as coisas mais simples da vida. Demos muita risada, ouvimos muita música e tomamos muita água hahaha.

No domingão andamos mais. Fomos pra Copley Square e pra North Station. Voltamos, descansamos e voltamos pra NYC. Nada demais no domingo a não ser pela nossa correria pra chegar no horário do ônibus. Parecíamos duas doidas fugindo da polícia rs. Mas foi divertido.
Boston indico quem quer ver gente bonita. Me lembrei de Floripa, pelo tanto de gente linda. O lugar tem estilo europeu, vários parques e museus, biblioteca pra todo lado e a vida noturna é agradabilíssima. O povo é bem pra cima. Não é um lugar pra se passar lua-de-mel, mas também ir sozinho não rola. Arrume uma boa companhia e aproveite. Independente de qualquer coisa, não tem nada melhor do que ouvir alguém dizer um lugar e você dizer "Ah sei. Eu já fui". Desculpa gente, agora sim, EU SEI COMO É A TAL DE HARVARD. Se você acha que é pouco, já fui pra Las Vegas, Arizona, Washington, Long Island, etc, etc, etc hahaha.
Boston é mais um lugar riscado da minha lista de "lugares que não posso deixar de ir enquanto não voltar pro Brasil". Os próximos são, no fim de semana do dia 27, Atlantic City (Las Vegas de Pobre rs), Baltimore-MD, Philadelphia (a terra do Rocky Balboa) e Washington DC de novo. E o melhor é que meu primo chega em NY essa semana e nós vamos juntos. Muitooo legal.
Ainda estou absorvendo o que conhecemos em Boston, porque foi muita coisa, e pelo menos ainda lembrarei de lá por mais uma semana, mesmo sem querer, porque Boston me deixou boas recordações, inclusive as bolhas que estão no meu pé: estouradas e bem doloridas.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Por que as pessoas mentem?

Quem disser que nunca mentiu, acabou de cometer a primeira mentira. Todo mundo mente e nem é preciso assistir “House MD”, o seriado do médico que diz que realmente todo mundo mente, pra saber que isso é verdade. Seja pro chefe, pra mãe, pro parceiro (a), é fato que já existiu uma mentira. Resolvi escrever sobre a mentira, porque é o tema que estamos abordando no curso. A cada dia é um assunto novo e esse é bem polêmico e extenso.

A mentira tem um tamanho, tem propósito, tem foco. Quem mente espera ganhar algo em troca com isso, e confirmamos isso pelos artigos que lemos e pelo convívio e experiência de vida mesmo. Tem gente que mente pra ficar em casa e não ter que trabalhar, tem gente que mente pra não estudar, ou pra não ter que comer algo horrível sem desagradar alguém. A mentira vem também pra amenizar a dor, pra se sobressair, pra não “ficar de fora”, pra parecer bacana. A mentira existe também pra maldade. Infelizmente tem pessoas que sentem prazer em mentir pra prejudicar alguém. O que ganham com isso? O prazer interior e satisfação. É ridículo, mas do ser humano tudo se espera.

Quando falamos de uma criança, é importante ensinar que a mentira é algo ruim, mas quando a criança disser uma verdade, e essa verdade for muito séria, tente punir de uma forma madura. Exemplo: Some um pedaço do bolo que estava na cozinha. Daí você diz, “Fulano, você pegou um pedaço do bolo?”. Ele vai dizer “Sim”. Então você resolve punir, colocando de castigo, ou algo assim. Qual o resultado disso? Na próxima tentativa de pegar um pedaço de bolo e você questinar novamente, a resposta vai ser “NÃO”, porque a criança não vai querer ser punida de novo. Analisando isso, é importante saber como explicar que algo feito foi errado ou não. A criança reflete o que você transmite. Quanto mais você gritar, mais ela grita também. Quanto mais besteira você falar, ela vai falar também. A criança é o seu espelho.

Voltando no foco “mentira”, é válido lembrar que a mentira causa dor, frustração, e tem vezes que a mentira vira verdade de tanto que martelam garantindo ser verdade, daí vira felicidade. Auto-felicidade, porque para os outros, não é bem assim que funciona.

Eu mesma já machuquei alguém com a mentira, e já me machucaram também, e a cada experiência do tipo, aprendo a dizer a verdade. A pior coisa é viver de uma máscara, pois como sabem, um dia ela cai. E quando isso acontece, fica feio pra você.

Nos artigos que li, confirmam que os adolescentes (americanos) gostam de mentir muito. Mentem na escola, mentem pros pais, pros colegas, mas isso até entendo. Adolescente está na fase de descobertas, então sempre procuram um meio de escapar das artes que fazem e partir pra outra sem punição. Isso é parte da culpa dos pais também. Educar é algo complexo e é normal que cometemos falhas. E outra também que os filhos gostam de fazer o que os pais querem que eles não façam. Aí já envolve que educação não é a chave do sucesso. Confuso não?

O importante é que vocês saibam que o mundo é recheado de pequenas e grandes mentiras e que o resultado pode ser tão efetivo, que te destrói. Seja emocionalmente, psicologicamente ou fisicamente.

Quem mente, vive uma ficção, quem fala a verdade, sofre. Melhor viver numa fantasia ou aguentar todos os tapas na cara? Prefiro apanhar, uma hora cria cicatriz e a gente aprende.


segunda-feira, 15 de março de 2010

E no colégio...


A placa diz:
"Todo uso de celular, incluindo qualquer tipo de aparelho que tire fotos, é proibido nesta área".
Agora eu digo, sabe onde está essa placa?
Na porta do banheiro da faculdade.
Pois é galera, nada de tirar fotos das partes íntimas ou ligar pra mamãe direto do trono. =D

New York

Domingo perdida em New York. Levei um bolo das amigas, saí andando sem rumo. Gastei boa parte da sola do meu allstar. Mesmo assim foi agradável. Pensei num monte de coisas e aproveitei o dia sem chuva por lá pra me encontrar. Foi bem bacana.

Até achei um lugar estranho chamado "SushiSamba", como não sei o que é, e nem quis atravessar a rua pra checar, tirei foto pra imaginação de vocês fluir. Será japonês abrasileirado fazendo sushi? Outra curiosidade foi ver uma loja com o nome de "foca molhada", em inglês, "wet seal". Claro que inglês é chique né, mas é só falar a tradução e as coisas mudam. É isso que acontece com várias músicas. Em inglês, sem entender, a gente ouve acha o máximo, agora traduz pra você ver. Uma negação.










Festa do Pijama

 
E no Sábado à noite rolou nossa festa do pijama rs.
No escuro, ouvimos muita música e eles foram dormir "destruídos".
Essas crianças me divertem.

 


sábado, 13 de março de 2010

Força! Todo mundo tem.

Só pra refletir galera...

Existe uma coisa chamada FORÇA e se você não tem isso aí dentro, não existe mais nada. Através dela, você consegue vencer barreiras, solucionar problemas, ser feliz e entender a tristeza também. Ter força é encontrar diferentes meios de viver, e acredite, nada e nem lugar nenhum pode te levar ao sucesso, se você não buscar a FORÇA que existe dentro de você. Tem horas que somos fracos, mas sobra muito tempo pra ser forte.

(Marcela Rios – M's)

quarta-feira, 10 de março de 2010

Don't cry over the spilled milk


"Não chore sobre o leite derramado". Ouvi isso no rádio hoje de manhã indo pro colégio. Por que a gente cisma em chorar sobre o leite derramado? Mas a questão do post é só pra divulgar a frase mesmo. Quero daqui uns anos relembrar que entendi uma frase dessa no rádio rs.

Hoje acordei feliz. Dormi pensando num monte de coisas, como sempre, mas acordei feliz. O telefone tocou umas três vezes pela manhã. Adoro quando o telefone toca. É sério. Quando você passa muito tempo sozinha, você começa a achar graça numas coisas tão normais. Precisavam ver minha cara de idiota hoje de manhã. Mas a minha cara não vem ao caso.

A aula hoje foi normal, apesar de discutir "por que as pessoas mentem", me diverti.
Foram tantas conclusões, mas no geral, todo mundo mente. Quem  nunca mentiu pelo menos pro chefe?
"Cheating or Lying" é a mesma coisa praticamente. Trapacear e mentir atinge um objetivo só: enganar.
Vixe, as pessoas enganam. Novidade. Claro, ser humano vive num mundo de competições, e se sobressair, nem que seja mentindo, acontece ué. O duro é se tornar um mentiroso tão tirano e passar a fazer de suas mentiras verdades. A cabeça gira sabia? Esse é um assunto muito peculiar, e que em cada cérebro existe uma referência sobre. Cada um reflita sobre o que quiser.

Nossa, chorar sobre o leite derramado me lembrou tristeza. Eu disse que não ia mais falar de tristeza né? Ah, na verdade parece arrependimento. Que raios isso significa afinal? =D

Estou pensando em mexer em algumas coisas no blog. Dar dinamicidade, um pouco mais de vida.
Se alguém tiver alguma idéia, por favor, sinta-se à vontade em sugerir.

Ontem assisti o programa da Hebe. Tá, eu sei que passa na segunda, mas eu vejo as coisas pelo Youtube, porque o horário é diferente e nem sempre tenho como ver online. Achei o programa um espetáculo. Não de conteúdo, de referências, mas meu Deus, a Hebe conseguiu colocar grandes nomes de ramos extremamente distintos numa mesma platéia. O diretor da Nestlé, da Coca-Cola Brasil, Xuxa, Ana Maria Braga, Jornalistas de diferentes emissoras, era um "mix" de grandes nomes e empresas que me deixou até emocionada. Pensei numa porção de coisas que até me incentivaram a investir mais no que posso fazer por mim e pelos outros. Ajudar nunca é demais e a comunicação é algo inabalável. A Hebe está de parabéns por ter criado essa carreira fantástica e surpreender um MUNDO de pessoas bem-sucedidas. Fora que ela ganhou palavra de honra do Sílvio Santos e do rei Roberto Carlos. Caramba, ela deve estar um poço de orgulho. Parabéns mesmo.

Agora é hora de iniciar a labuta. 

Um beijo com gosto de "transforme a si mesmo e vai ver como o mundo te faz sorrir." 

segunda-feira, 8 de março de 2010

Hands UP! Estatística do blog.

Parece que a coisa está progredindo. E hoje os acessos vão para:

1. Brazil 162
(Acho que uns 100 acessos já sei de quem é.)

2. United States 106 
(Au Pairs em ação rs)

3. Portugal 2 
(Quem acessaria de Portugal? Eu não tenho amigos por lá.)

4. United Kingdom 1
(Foi o Igor? rs)

Centro de Treinamento do São Paulo rs.

E hoje, no quintal de casa... os bambis tomaram conta.

Tem coisas que só a natureza faz pra você!


Hoje, dia internacional da mulher!
Pôr-do-sol visto de casa.
Até a natureza colaborou pro nosso dia ser perfeito.
Parabéns à todas as mulheres que fazem parte da minha vida.
Mãe, irmães, tias, primas, amigas, e aquelas que de alguma forma me fazem muito bem.

Academia de Au Pair



E quem disse que Au Pair precisa de academia?
Flagradas pelo pai dela, aqui ficam as fotos do nosso fim de tarde.
Tentei fazer ela sentir a sensação de voar e deu certo. Começamos com 30 segundos no ar e acabamos com cento e poucos segundos na última tentativa. Foi um bom exercício rs.
Não tente fazer em casa! rs.


domingo, 7 de março de 2010

The Butterfly Circus - Uma lição de vida.



“The Butterfly Circus” conta a história de Nick Vujicic, um homem que já nasceu sem os membros. Estudei este vídeo na aula de sexta-feira passada, e resolvi publicar no blog por ser uma lição de vida. Nick faz palestras pelo mundo todo e motiva muita gente a seguir adiante. No filme, ele vive num circo cujo o objetivo é ser motivo de piada e em troca tem onde morar e o que comer. Quando ele se vê ofendido por cuspir no rosto de um dos maiores donos de circo, ele decide mudar. Quando passa a fazer parte do “the butterfly circus” sua vida se transforma, afinal um circo com o nome de “borboleta” não se pode esperar nada mais do que transformação. Vale a pena conferir. Pena que só encontrei em inglês, com legenda em espanhol. Se fuçarem no youtube, talvez achem em português, ou pelo menos legendado em português.

Agora de volta pros EUA, com algumas mudanças, resolvi colocar minha vida no eixo. Antes de reclamar de solidão e tristeza que ainda existem todo santo dia, resolvi ocupar meu tempo e deixar meu coração bater acelerado para os detalhes da vida. Afinal, ser feliz é uma questão de estratégia.

Neste fim de semana fui pra Ridgewood, em NJ. Minha melhor amiga se mudou pra lá, então resolvemos conhecer a cidade e bater pernas. Na sexta, gastamos nossa noite conversando num bar e tomando Heineken (puta saudade da Brahma e da Tequila). Falamos sobre as nossas vidas. Falei sobre meu coração machucado e assim foi. Fizemos amizades, e voltamos pra casa. Pra variar, nada demais acontece aqui. Como pode?

No sábado fomos bater pernas de novo na cidade e fomos ao cinema. Assisti “Valentine’s Day”, super adequado pra quem está na situação amorosa que estou. Afff. Filminho pra casal. Não ajudou muito na minha recuperação, mas melhor do que ficar em casa chorando ou olhar pro telefone com cara de idiota, sendo que ele não vai tocar. “Whatever”. No fim do dia estávamos um bagaço, então só restava dormir cedo depois de assistir um milhão de vídeos dos Barbixas. Os caras são muito bons. Foi divertido.

Hoje, domingão, madrugamos e decidimos ir à missa. Sim, nós fomos à missa. Já fazia um tempo que queríamos ir. Procuramos por uma igreja católica por perto e entramos. A missa começava às 9h30 da manhã. Fomos pontuais. A igreja é linda, limpa e organizada. Logo de cara uma mulher chamada Laurene nos ajudou explicando sobre as entradas da igreja (entramos pelos fundos) e falou sobre os horários das missas. Foi um pouco estranho, porque rezar em inglês é algo que nunca tinha tentado. Mesmo assim, assistimos e acompanhamos tudo certinho com a bíblia e com o livro de cânticos que a própria igreja fornece. Uma observação: o coral de crianças realmente existe, assim como nos filmes. E as crianças cantam muito bem.

Orei, pedi pra que me dessem muita força pra continuar e aproveitei pra refletir sobre um monte de coisas que atormentam minha cabeça. Me fez muito bem.

A fase agora é cuidar de mim mesma. Já que não se tem mais quem me ligue quando mais espero, que me escreva quando mais preciso e as cartas perderam a graça, só me resta viver do que tenho em mim. Meu caráter continua, meus objetivos, e se todos esses pronomes possessivos só se direcionam a mim, só resta a mim mesma viver e desfrutar.

Olha, é difícil se deixar lutar por um monte de coisas sozinha, tomar uma grande decisão e perder pessoas que você ama, mas dizem que o gostinho amargo que limão deixa, é sempre a melhor parte pra entender o quanto a vida pode te fazer bem. Aliás, até o limão que é azedo, cura.

Vamos em frente que atrás vem gente!

sexta-feira, 5 de março de 2010

Eu como inglês. Eles comem Sonho de Valsa.



A hora da despedida é sempre a parte mais difícil. A família e meu amor no aeroporto, já foi batendo tristeza. Por outro lado, missão cumprida, afinal reví quem pude, estava na formatura dos meus amores, fui pro interior, curtí bastante a família e amigos. Agora só restava voltar pros EUA e terminar essa outra etapa. É mais dolorido e tal, mas vai passar logo. Afinal o que são mais 500 dias longe das pessoas que mais amo? kkkk.

Escrevo pra contar que no aeroporto mesmo, depois de passar a porta de metal, me sentei, fiquei pensando na minha semana no Brasil e no que me esperava nos EUA. De repente só ouvia falar de "embarque pro Rio de Janeiro" no portão que eu estava. Caramba. Seria o portão errado? Já tinha perdido o vôo de manhã, então não podia perder esse nem em sonho. Saí perguntando pro povo e ninguém ia pra NY. Que droga! Comecei a me preocupar. Perguntei pro funcionário da TAM e ele disse que era lá mesmo, mas tava atrasado. Putz! Bateu o alívio e sentei de novo. Daí comecei a ouvir "NY" pra cá e pra lá. Tinha um grupo de americanos por perto. Comecei a tagarelar com eles. Enquanto eles falaram do que conheceram no Brasil, eu falei do que fazia nos EUA. Foi bem legal. Tinha um tiozinho com várias sacolas e perguntei o que ele mais gostou e comprou no
Brasil. Ele disse que gostou do chocolate e da "caçacha" rs. Corrigi, mas ninguém falava "cachaça". Percebendo a dificuldade, ensinei a falar "pinga" hahah. Bem mais fácil.
Falamos sobre caipirinha (ensinei como faz) e falamos sobre sonho de valsa. Eles nem sabiam do sonho de valsa, só da caixa de chocolate Garoto que vendiam no aeroporto. Afff. Claro que eu, cheia de chocolate na mochila, dei um sonho de valsa pra cada americano. Foi o máximo a reação deles rs.

Vendo isso tudo, inclusive a dificuldade em dizer "caipirinha" lembrei que numa das conversas com o meu host, americano não se dedica facilmente pra uma segunda língua, pois o sotaque não ajuda. No máximo eles tentam espanhol e acham que falam português. Palhaçada.
Todo americano que fala outro idioma, fala no "embromation" como nós no começo das aulas de inglês. A diferença é que o sotaque brasileiro ajuda a falar qualquer outro idioma, enquanto eles... ah, eles se contentam com chocolate e com turistas que falam a língua deles. ; )

Bjooos.



- Posted by my iTouch. Marcela M's.


quarta-feira, 3 de março de 2010

BRASIL!

Imagens valem mais do que palavras? Com certeza!

Procurei muitas formas de descrever como foi minha semana (perfeita) no Brasil, mas nada melhor do que as fotos pra dizer o quanto foi perfeito ficar entre familiares, amigos e um amor.
Obrigada a todos que se dedicaram pelo menos alguns minutos do meu lado.
Isso sim faz me sentir realizada e entender o quanto a vida vale a pena.

Estou de volta pra neve, pro meu quarto, pro blog e pra Nova Iorque.
Vamos viver, porque depende de mim e de nada mais.