O blog começou em 2009 com o registro de uma vida de Au Pair e se tornou referência para outras pessoas viverem a mesma experiência. O blog me trouxe novos amigos e uma série de acontecimentos que dão orgulho demais. Hoje temos aqui um resumo de textos aleatórios sobre qualquer assunto. Boa leitura!

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Parada Gay em NYC x Parada Gay em SP
















Assim como em São Paulo, aconteceu no domingo a Parada Gay em New York City. É a segunda vez que participo e dessa vez a organização foi um fiasco. Ao invés de fechar uma única avenida e seguir em frente, não. Eles fecharam ruas paralelas e se encontravam na quinta avenida. De repente você andava mais um pouco e as ruas estavam bloqueadas. Os pedestres eram obrigados a dar voltas pra chegar do outro lado da rua.
Tentamos seguir pela Hudson St e chegar num dos bares gls que recebia a galera do evento. Era só seguir reto, mas o bloqueio das ruas nos fez ficar andando em círculos. Muito mal feito.

A Parada, o desfile em si foi bem divertido, e na minha opinião os americanos ainda demonstram interesse pelos assuntos homossexuais como casamento, família, direitos iguais, enfim. E isso você consegue notar no evento através das placas, da divisão dos grupos e etc. Na semana passada o casamento gay foi aprovado em New York City. Você que acompanha o blog, talvez se lembre que elogiei muito o Brasil quando soube da união homoafetiva aprovada antes de NYC. Agora ambos estão um passo à frente.

Infelizmente a Parada Gay, evento voltado para uma luta de direitos iguais, se tornou uma grande festa colorida. No domingo a Parada Gay de São Paulo reuniu cerca de 4 milhões de pessoas e as notícias que li foram "Travestis desfilam na Paulista"; "Menores de idade são flagrados alcoolizados"; "Go-Go Boys se exibem nos trios na Paulista"; entre outros temas. Agora me diz, qual tema foi abordado na Parada Gay de São Paulo? Que tal se a mídia ajudasse um pouco mais ao invés de investir em manchetes pejorativas ou supérfulas? Por quais direitos ou por qual motivo específico o "orgulho gay" dominou a principal avenida de São Paulo? Simplesmente por ser gay? O orgulho de ser gay ou hétero vai além de uma festa grande como essa. Tanta coisa pode ser exposta e discutida. Ano que vem estarei em São Paulo pra poder falar melhor sobre, mas me lembro bem que quando participei o motivo da galera era a festa e ponto.

A Parada em NYC tinha trios (não eram barulhentos como no Brasil, que torna um pouco chato por sinal) dividos por assuntos como:
- Ei, ei, ei minha família é gay.
- Você sabe o que muito gay? Minha família.
- Legalize Gay.
- Africa.
- Casamento de pessoas do mesmo sexo.
- Chase (homenagem dos funcionários do banco).
- Europa
- Atletas Gays
- Boxeadores Gays
- Animadoras de Torcida
- Paz, e muito mais.

Os assuntos foram os mais diversos, não deixando o evento em vão. Em cada bloco era possível definir um objetivo. A organização das ruas foi muito mal elaborada, mas como todo evento coletivo que participo em New York, os americanos estão de parabéns. Sempre participam com intensidade. Sacadas decoradas, bandeiras por todo lado, a cidade era um arco-íris gigante. Se eu voltaria pra Parada aqui em NYC? Não. Talvez pelos objetivos e pelo conceito em si, mas pelo evento num todo, não tenho vontade. Talvez se eles fechassem apenas UMA rua, até faria o sacrifício. Do contrário não, obrigada.

E São Paulo merece meus parabéns pelo policiamento. Se omitiram eu não sei, mas os números foram muito mais favoráveis dessa vez. Menos furtos, roubos, coma alcoólico, menos imprudências. Aos poucos as coisas vão se acertando e quando perceberem que a Parada em SP resulta em cifrão, em turismo, em milhões de visitas na cidade, e isso só traz lucros e mais lucros, a cidade só tem a ganhar. O foco da Parada precisa ser reestabelecido. Já pensou no ano seguinte 5 milhões de pessoas na Paulista lutando por um objetivo e se divertindo? O Brasil pode ser um dos responsáveis de uma das maiores festas do mundo. Os números estão aí pra provar.

Obrigada NYC, mas São Paulo tende a se tornar sucesso absoluto. Só falta uma pitadinha de "direitos, causas e conflitos". Muitas pessoas morrem, brigam, são expulsas, sofrem por ser o que são. Fica aí uma dica pro combate à homofobia do próximo ano. Menos violência... aí sim seria um puta motivo de "orgulho", seja ele de quem for.

Pra fechar o post a frase da caneca torta, no Castro em San Francisco:
"I'm so gay that I can't even drink straight".

Beijo olhapins!





- Posted by my iTouch.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Último dia de Au Pair


Último dia de Au Pair. Último dia cuidando dos meus pimpolhos, das crianças que conquistaram meu coração. Não tem como explicar a confusão de sentimento que isso causa. Toda vez que encerro um ciclo, que tenho que me despedir de alguém que amo muito, é preciso ter força. Força tive durante esses dois anos. Uma briga com a cultura, com o idioma, com a comida, com a saudade, com tudo. Agora dizer que isso chegou ao fim pode parecer difícil, mas sinceramente o mais difícil já passou. Tudo o que vivi nesse país só tenho do que me orgulhar. Nada e nem ninguém pode me dizer o contrário. Só cabe a mim todas essas lembranças, essa saudade que vou sentir, viver e compartilhar com quem quiser saber. Foram os dois anos mais surpreendentes, mais angustiantes e mais sinceros da minha vida. Me descobri como nunca, me desafiei, mergulhei numa maré de acontecimentos bons e de acontecimentos ruins. Meus posts normalmente são incentivos para que vocês possam lutar pelos sonhos também e vencer. Como era de se esperar, não decepcionei nem a vocês e nem a mim mesma. Foi complicado ficar sem a família, sem os amigos, sem os lugares que gosto de frequentar no Brasil, mas por outro lado vivi momentos maravilhosos, conheci pessoas do mundo inteiro, viajei por lugares que jamais imaginaria e me descobri, me permiti viver alucinadamente. Estudei, me esforcei para que o inglês melhorasse a cada dia mais e aqui estou, dizendo que é possível. Você nunca vai saber se algo pode dar certo se não tentar, e tenho dito... tudo pode se tornar melhor, inclusive você enquanto ser humano. 
Passei muitos perrengues, ultrapassei meus limites, chorei e me encantei. Muita gente dizia que os americanos são frios, que eles são calculistas e se aproveitam de você, porque precisam de você e não é porque te amam, nem nada disso. Não é bem por aí. Comecei numa família que se dizia ser das melhores, e de repente me mudei pra outra família americana que superou qualquer expectativa. Uma família judia, tradicional, comida Kosher (marca específica e que segue a tradição judaica), uma criança com autismo (que para muitos é um desafio), uma garotinha esperta e que me deixou de queixo caído váaaaaarias vezes e muito mais. Essa família, que parecia ter defeitos segundo outros, foi perfeita. Me acolheram como filha, cuidaram, se preocuparam e me ajudaram no que eu precisei. Conheci um dos melhores homens do mundo, o meu host. Um cara mil e uma utilidades, que cozinha, que conserta as coisas em casa, que abraça, que beija, que cuida dos filhos, que passa roupa. Um americano que passa roupa é um milagre, acredite. Aprendi tanto, mas tanto, mas tanto com esse cara que só tenho a agradecer a Deus por ter me dado essa oportunidade mesmo que seja por linhas tortas. 
Hoje a nova Au Pair já está aqui, e a sensação de substituição que achei que iria me incomodar horrores, passou longe. Não nasci pra ser substituída ou pra excluir. Nasci pra somar e foi isso que aconteceu. Ajudo no que posso, falo o que posso e multiplico, faço uma soma prática de felicidades. E é assim que tem que ser. Quem soma faz mais gente feliz e se torna mais feliz também. Essa foi a lição mais humilde que os Estados Unidos podia me dar, que a vida podia me oferecer. 
Digo com todas as letras que estou feliz, que sou uma pessoa realizada e que vivi momentos únicos com pessoas que jamais vou me esquecer. Sinceramente, essa é uma vitória e que vou repetir sempre. Obrigada América de cima, obrigada a todos vocês que estiveram comigo. O blog não acaba, se vocês estão pensando nisso. Não vai acabar. A jornada está simplesmente começando. Na verdade, quem não pára sou eu e quero compartilhar mais felicidades e mostrar que é possível vencer, ser feliz ou atingir qualquer outro objetivo que você tenha em mente. Sendo ele bom, que mal tem? A hora de ser feliz é agora. O ontem é um encanto e o amanhã uma viagem... que vai te encantar também. Quem diz que sabe tudo, ainda não aprendeu nada. Semana que vem estou de férias em Miami e volto pra contar pra vocês como foi. 

Hoje é o último dia? Eu sempre vivo como se fosse o último dia. 
O erro é achar que o agora é um problema. Não é e não será. 
"Vamos viver tudo o que há pra viver, vamos nos divertir..."

Um beijo. 

P.S: Girls, I'm gonna miss all of you. So much. I'm sure. =)

terça-feira, 21 de junho de 2011

Willian (Urânia - SP)

Willian comemorando o gol.


O garoto que veio de Urânia, que era companheiro de bola no famoso Campão está arrebentando no futebol brasileiro e não podia deixar de registrar isso no blog. Uma das maiores alegrias saber que o Willian, filho do Motor que foi um dos caras que acreditou muito em mim também, está mandando muito bem no futebol profissional. Hoje Willian joga no Corinthians e é só orgulho. Segue a matéria da Band, onde até mostraram uma das fotos que eu tava hahaha... Boa sorte garoto! Você merece.      



A foto tirada no começo da carreira, onde acompanhava o time dos meninos e jogava quando o juíz permitia rs. No canto esquerdo sou eu mesma, e abaixado, o terceiro menino é o Willian. Muita saudade dessa época.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Dois anos na América de cima

Final de semana de despedidas, de festas e de Brasil. Na sexta-feira fiz minha despedida com as duas melhores amigas que também retornam ao país de origem, Vanessa (Costa Rica) e Mayra (México). Meus primeiros meses nos Estados Unidos passei em New Jersey, então foi lá que comemoramos. No Egans, o bar que é o ponto de encontro da galera, reunimos cerca de 40 pessoas. CJ veio de Miami pra dizer tchau pra gente, parte de New York e a galera de lá mesmo. Não tenho como explicar com todas as letras as alegrias que passei em New Jersey. O que mais me deixa feliz é que me tornei um elo entre esses dois estados e consegui manter as amizades antigas e persistir nas novas. Os meus amigos, digo em geral, são as pessoas mais surpreendentes. Já era de se esperar que a turma toda aparecesse no bar, afinal nos meus aniversários eles não me decepcionaram e nem em nenhum outro evento que organizei. Eles foram, demonstraram carinho, conversaram sobre tudo e todos e se despediram. A coisa mais estranha do mundo é falar "tchau" pra alguém que você não quer se despedir. Queria chegar no Brasil, ligar pra eles e tomar uma cerveja juntos de novo. Agora fica assim, metade aqui nos Estados Unidos e outra metade no Brasil. Na verdade essa vida de Au Pair me trouxe amigos do mundo inteiro. Alemanha, Costa Rica, México, França, Itália e outros países estão na minha lista. Quero visitar um por um. Nem que seja por um dia, essa amizade merece ser relembrada. 

Depois da despedida em New Jersey fomos pro churrasco da Pigine, amiga de New Jersey que embarca amanhã pro Brasil. Mais uma etapa concluída pra muita gente e o bom de tudo isso é que cada um entende exatamente o que se passa aqui dentro. O coração parece que vai sair pela boca só de pensar em "última semana". É minha última semana de trabalho e confesso não ser nada fácil. Ao mesmo tempo que é necessário arrumar malas é preciso ter o psicológico no lugar e manter o coração aquecido. Vou sentir tanta falta de tudo, ô se vou! 

Domingo foi chave de ouro. Almoço no restaurante brasileiro pra despedida da Erika, outra amiga que embarcou hoje pro Brasil. Depois do almoço, Central Park pra curtir o show da Martnália, a filha do Martinho da Vila. Esse contato com o Brasil sempre anima qualquer um. Além de ver o show de samba, reencontrei a Lisa de Urânia, a cidade que causa um zilhão de piadas aqui nos EUA. Mas Urânia existe gente, é sério. 

Tem tanta coisa passando na minha cabeça nesse momento, nessa última semana que tem horas que acho melhor ficar calada, mas é da natureza... eu não consigo. Tudo o que passei nesse país vai ficar aqui guardado. Já cansei de dizer pra vocês que o blog foi a melhor coisa que eu criei e aqui mantenho o registro de uma viagem realizada com sucesso e de muitas felicidades. O que era dor virou amor e se espalhou pelo mundo. Através do blog fiz amigos e como exemplo deixo a Paty que ao comentar no meu blog, se tornou amiga, veio pra NYC e nos conhecemos nesse fim de semana. Eu digo... destino é destino. Quando você menos espera as coisas acontecem e eis que as coisas fluem. Através do blog dei dicas, mudei o tipo de publicação, comparei Brasil e EUA sem cessar e vou levar toda essa experiência pra quem quiser ouvir. Se tenho do que reclamar? Tenho. Os amigos que não eram amigos e os amores que não eram amores. Interesse, perseguição, falsidade. Tudo o que desejaram de ruim pra minha trajetória, sobre tudo o que me enganaram, sobre as pessoas que foram traiçoeiras, os meus pêsames. Deu tudo muitíssimo certo e agora, nessa terça-feira dia 21 de junho de 2011, completo DOIS ANOS de Estados Unidos. Dois anos morando longe das pessoas que amo e aprendendo a amar outras, dois anos morando longe dos meus melhores amigos e conhecendo outros, dois anos comendo bagel e sonhando com pão francês, todo esse tempo desejando pastel e se contentando com o pastel meia-boca das comunidades brasileiras, dois anos sem a minha mãe (exceto pelos 10 dias de férias no BR), dois anos sem as minhas irmãs, sem meu cunhado-pai, sem todo mundo que me ama nesse Brasilzão. Dois anos pode parecer pouco... experimente passar um mês longe e você vai entender. Dois anos lidando com o idioma que sempre quis falar toda hora. Dois anos de Starbucks e Dunkin Donuts toda semana, dois anos de café aguado. Dois anos de New York City, de Naked Cowboy, de Times Square, Subway, Grand Central, 5th Avenue. Dois anos é muita coisa. Quando completei nove meses comparei com a dor do parto. Agora com dois anos, a dor é outra, mas a felicidade é grande também. Agora a criança já anda e já fala. São 730 dias, 17.520 horas. Tempo suficiente para que os meus amigos do Brasil estejam namorando, casando ou morando juntos. Tempo suficiente para que as pessoas que deixei para trás estejam com rumo tomado, com a vida em ordem. Dois anos é muito tempo. Com um salário baixo e muitos lugares pra visitar, fiz o meu melhor. Consegui visitar lugares maravilhosos e desfrutar o máximo dos Estados Unidos. Ainda volto pra cá, tenho certeza. 

Há dois anos atrás estaria me preparando pra perder o primeiro vôo, o segundo e conhecer as outras 12 brasileiras mais gente fina da face da terra. A camiseta rosa do Au Pair in America estava dominando os aeroportos e nós estaríamos te perguntando "De que tamanho é o seu mundo?". Não deixe de sonhar, não deixe de lutar. Hoje escrevendo esse post te digo com todas as letras EU CONSEGUI! Uma vitória sem tamanho. Você pode falar o que for, pensar o que for, mas só vivendo isso tudo pra entender o que realmente quero dizer. Foi demais Estados Unidos, foi extremamente perfeito. Devo isso à minha família, aos meus familiares e a todas essas pessoas maravilhosas que conviveram comigo. Que venha o Brasil e esse povo que eu amo. Parabéns para as meninas que chegaram até aqui também. Sucesso!











sexta-feira, 17 de junho de 2011

Saudade

No meio de uma saudade enfurecida tudo se complica. Saudade é uma mistura de entusiasmo com amor, de solidão com companheirismo. Saudade nunca é tristeza e nem dor. Saudade é um intervalo entre o antes e o depois. Saudade não é cobrança e nem é um grito alucinado. Saudade é isso, é o que você sente quando ninguém está te ouvindo. Metade de mim é saudade, e a outra metade também.

Marcela

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Uma frase aleatória

E enquanto houver promessas intermináveis, palavras não ditas e carinho que engana, me rendo aos prazeres mais intensos e aos amigos mais insanos. A vida passa em um minuto e tudo que passa te ensina. A hora de aprender é agora e viver é meu passatempo predileto. 

Marcela

Simples assim

E quando menos acreditei foi quando mais me surpreendi. Aos poucos conseguimos perceber a diferença entre o bem e o bom, entre o risco e a solidão. Seus desejos se afloram, sua cabeça pira. Você se joga, mergulha no desconhecido e nada mais se torna assustador. Você enfrenta, busca. Na luta incansável com o próprio eu, você afunda num mar de amarguras e ao mesmo tempo de felicidades. Você sorri na marra. Você se amarra. Um corpo em movimento sem um cérebro pensante. Você só quer viver. E nesse vai-e-vem inconstante as coisas acontecem e quanto mais você desafia, mais você vence. E a vida é isso, um devaneio, coisas, pessoas e delírios com um único objetivo: ser feliz. Automaticamente ao ser feliz, tudo prospera ao seu favor e os que te perseguem sugando energia, os meus pêsames. Esses jamais saberão o gosto da vitória, pois quem quer o bem é invencível, é único, é assim... simples. 

Rebecca talks about Brazil and Turma da Mônica

E depois de quase dois anos, não podia ter uma recordação melhor. 
Amo essa garotinha. 


Vídeo com legendas em português. 

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Eduardo Galeano - O depoimento

Depoimento de Eduardo Galeano na praça Catalunya, 24/05/11. 
Um vídeo interessantíssimo e uma lição de vida. 


"Existe um mundo melhor..."


(via Patricia Sueza)


quarta-feira, 8 de junho de 2011

Monster - Desejo Assassino (O filme)



Filmes baseados em histórias reais são os que mais me chamam a atenção, e com esse filme não podia ser diferente. O filme "Monster" que conta a história da primeira serial killer dos Estados Unidos, Aileen Carol Wuornos, é uma produção perfeita que mistura tristeza, amor, avareza e uma vida de miséria, solidão e mágoa. Apaixonada por uma mulher, vivendo no mundo da prostituição, Aileen se rende aos mais estranhos modos de conseguir dinheiro. Ela troca sexo por uma arma e começa a matar. Eis então que Aileen Carol Wuornos entra para a história dos Estados Unidos e vira filme, livro e notícia mundial.

Charlize Theron, ganhou o Oscar de melhor atriz pela excelente atuação no filme. Uma dama que se transformou num monstro, uma perfeição em atuação. Além de ficar parecida fisicamente com a verdadeira Aileen Wuornos, Charlize conseguiu agir da mesma forma que ela. No youtube você pode encontrar vídeos da verdadeira prostituta e serial killer que rendeu a produção de "Monster", além de depoimentos antes da pena de morte. 

Fica a dica para quem gosta de filmes dessa categoria. É válido lembrar que o filme é polêmico por Aileen ter sido uma serial killer amadora deixando rastros. Diz ela no depoimento final, na vida real antes da pena de morte, que os policiais cobriram tal fato. Sinceramente? Por mais louca que ela seja, faz sentido o que ela diz no final. 

Wikipedia: "O filme conta a história de Aileen Wuornos, uma ex-prostituta que foi executada em 2002 pela morte de sete homens no final da década de 1980 e início da década de 1990. Theron viveu Wuornos e sua namorada foi vivida por Ricci. A amante de Wuornos se chama Tyria Moore, mas seu nome foi mudado para Selby Wall no filme por questões legais."

O filme está disponível no youtube: 
http://www.youtube.com/watch?v=AZFo-Y_UCD8

Have fun! 

Trailler do filme: 





Vida real: Aileen antes da execução. 
Depoimento onde ela concorda com a execução, mas expõe a cobertura dos policiais sobre os crimes que cometeu. Desculpem-me, mas não achei o vídeo legendado. Em suma, ela sabe que o que fez foi crime e que estava a par de pagar por isso.





Charlize Theron, a atriz que virou monstro:

terça-feira, 7 de junho de 2011

Michael Bublé e Laura Pausini

Arrumando as malas, me organizando, encontrei um monte de coisa que nem sequer lembrava. Uma delas é a música de Michael Bublé, "You'll never find", uma das letras mais perfeitas do mundo, com certeza. Fica o vídeo pra marcar esse dia que relembrei tanta coisa.



sábado, 4 de junho de 2011

Julia no Msn

E você sabe que já é hora de voltar quando ela já consegue emitir 
qualquer som que pareça uma conversa rs. A Julia está a coisa mais linda do mundo.

Sábado em Long Island

E começa o gostinho da despedida, a curtição com as amigas e um dia lindo, lindo, lindo, lindo em Long Island. Fora que a Marley saltou de pára-quedas. Foi demais! 








quinta-feira, 2 de junho de 2011

As americanas gostam de azul

Brasileira é assanhada, é sem vergonha, é vulgar, gosta de putaria e usa biquini fio dental. Certo. De onde você tirou essa teoria? Do mesmo lugar que em São Paulo tem macacos pendurados nos prédios e que Buenos Aires é a capital do Brasil? Pois bem meu querido, você precisa rever seus conceitos. Que tal começar passando um tempo no Brasil? Fica a dica.

A imagem que tinha das americanas, que fique bem claro que isso não é uma generalização, era de que eram todas peitudas, certinhas e decididas. Vamos lá. Um frio do caramba, -10 graus Celsius e chegamos na balada em NYC. Você olha ao redor e vê muitas mulheres com casacos até o pé, ou com casacos até o joelho cobrindo a meia calça trançada, cheia de frescuras. Enfim. Você entra. O segurança te olha de cabo a rabo e diz: “você pode entrar, sua amiga não”. E aí pergunto, “pq não?”. Porque ela está sem salto alto. UAU! Que problemão hein? A falta do salto alto te faz ficar sem entrar na balada e atrapalha a balada das suas amigas. Continuemos. Numa discussão e outra, conseguimos entrar na balada. Americanas, que estavam cobertas do primeiro fio de cabelo até o dedão do pé, se misturam com as “dançarinas” sensuais espalhadas pela casa. O casaco nada mais era que uma camuflagem, um disfarce de quem usa vestido tapa-sexo. Pois é. A sensualidade, confundida com a sexualidade se mistura com o ritmo da batida perfeita e elas se transformam. Numa guerra com os molengas dos americanos, elas dançam, bebem, procuram a melhor estratégia pra seduzir um cara. E adivinha? ELAS BEIJAM MULHERES. Uau! Elas são lésbicas? Não, elas não são. Americanas se entregam ao mundo bissexual para atrair caras, para seduzir. Vai me dizer que você que é homem, não fica louco quando vê duas mulheres se pegando? NÃO? Então por favor, feche a tela e vá ler Chico Xavier. As americanas são sensuais, encantadoras e LOUCAS. Sim, elas são loucas. Sabe quando dizem que no Brasil você vai ao banheiro e pega 10? Pois é, ela ficam na pista mesmo e pegam o dobro. O poder de sedução, a forma como se atiram pra cima dos caras é incrível e isso me fez pensar “Será que as brasileiras realmente precisam ter fama de puta?” Não é bem por aí. A cultura, a educação, o gingado, tudo é tratado de forma diferente. Sim, as americanas são diferentes das brasileiras. Não quero dizer quem uma ou outra é santa, pelo contrário. São dois mundos, dois tipos de mulheres muito bem dignas de munição pra atirar e acertar o cara certo.

No Brasil, você olha pro cara que está afim e ele te retorna no olhar. Pronto! Você não vai dormir sozinha. Ou vai? Beijo é beijo e sexo é sexo. As brasileiras beijam. As americanas transam. Elas transam na pista, dançam de quatro e beijam quem vier pela frente pra acertar o alvo. E é assim que elas conseguem os cobertores no inverno. “Enquanto isso na enfermaria...” as brasileiras saem chupando o dedo e ficam indignadas com a falta de atitude dos homens. Poxa gente, será que é preciso mesmo beijar deus e o mundo pra conseguir um cara? É preciso mesmo dançar pra mostrar as partes da Victoria Secret's pra conquistar alguém? Não é bem por aí.

São duas culturas, dois povos, dois estereótipos de mulheres que precisam ser revistos. Quando ofenderem você mulher brasileira, peça explicação. Um cara em NYC uma vez me perguntou “você é do Brasil?”, e eu disse que sim. O cara me olhou de ponta a ponta e ficou encarando minhas pernas. Oh my gosh, será que brasileira é só corpo pra esse povo? Bunda, peito, corpo bonito, corpo feio, não importa. Corpo não faz cultura galera. Todo mundo tem dois braços, duas pernas, ou o que quer que seja que possa ser definido por corpo humano, e o caráter não importa não? Cada um tem seu gosto, e cada um tem respeito também. Se a brasileira usa biquini fio dental e mostra a bunda, a americana usa vestidos que podem ser considerados muito pior. Vamos lá. Vamos fazer o seguinte... quando você disser que nós brasileiras somos “putas e safadas” eu vou te dizer o seguinte: “Brasileira é dama na rua e puta na cama, enquanto as americanas são o inverso”. Fim de papo.

Eu adoro as americanas, e acho que elas tem uma beleza pra lá de especial. São super vaidosas, talentosas e inteligentes, mas vem cá... seu corpo é produto? Porque se for, me avisa. A diferença é que no Brasil a gente cobra por sexo? Fazer o que elas fazem de graça é o que diferencia? Ah tá, entendi. Sensualidade não tem a ver com caráter. Sexualidade sim. Aquele beijo!

Marcela.