O blog começou em 2009 com o registro de uma vida de Au Pair e se tornou referência para outras pessoas viverem a mesma experiência. O blog me trouxe novos amigos e uma série de acontecimentos que dão orgulho demais. Hoje temos aqui um resumo de textos aleatórios sobre qualquer assunto. Boa leitura!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Montréal - QC - Canadá

Montréal, Canadá. Passar um fim de semana em outro país parece loucura, mas não só parece como é loucura mesmo. Cruzamos a fronteira Estados Unidos - Canadá para passar dois dias desfrutando do sotaque francês e das paisagens perfeitas que Montréal oferece. Um pedaço de Paris dentro do Canadá.

Montréal é uma ilha que fica no Rio São Lourenço e tem a segunda maior população francófona do mundo, perdendo somente para Paris. É a cidade considerada mais europeia da América do Norte. O idioma predominante é francês e a sinalização é praticamente toda em francês. Vale lembrar que existem placas com os dados em inglês também, mas a escrita em francês deve ser maior. As cidades africanas Kinshasa e Abidjan possuem uma população maior que Montréal e tem o francês como idioma oficial, porém não é entendido ou falado pelas duas cidades. Em Montréal existe a Lei 101, que faz do francês a língua da maioria dos habitantes. Alguns habitantes possuem o inglês como idioma, mas o francês é predominante.

A cidade possui dois sistemas de educação pública, uma para quem tem o francês como idioma materno e outros para os que falam outro idioma. Possui um número muito grande de estudantes, por ter quatro universidades muito conhecidas na América do Norte. Uma delas é a Universidade Mc Gill que fomos visitar.

Sobre os nomes das ruas de Montréal, o francês predomina por lei, mas alguns dos nomes ainda possuem palavras em inglês, como "Mc Gill College". Eles não utilizam "Rua XXXX, Avenida XXX". As placas possuem os nomes diretos como "Saint-Lawrence" e não "Rue Saint-Lawrence". Isso nos dificultou para usar o GPS. Uma hora não sabíamos se era rua ou avenida, se era leste ou oeste. Aos poucos você pega o jeito e consegue entender bem como a cidade funciona. Fique atento ao endereço completo do lugar. Uma letra pode te levar para o outro lado da cidade. Não é muito longe, mas te faz perder tempo.

Nós alugamos um carro que acho que é a melhor opção. Você visita tudo muito mais rápido e economiza tempo para as compras e passeios.

Montréal possui uma das maiores vilas gays da América do Norte e o segundo maior evento de Orgulho Gay, o que no Brasil nós chamamos de "Parada Gay". O hotel que ficamos é localizado no Village, o bairro gay de Montréal e que deixa nítido pelas bandeiras espalhadas pela rua e também pelas cores do arco-íris. A maioria das atrações são voltadas para os homens.

Quando chegamos na cidade um policial saiu correndo do carro, e tirou a garrafa de cerveja da mão de um cara e jogou fora. Nos assustamos, mas é só pra citar que Montréal é uma das cidades mais seguras da América do Norte. A noite em Montréal é agitada e com gente muito bonita. Pra quem gosta de vida noturna, vai adorar. Nós aproveitamos a noite, exceto a Gabi que desmaiou e não acompanhou a gente.

Dentre os lugares que visitamos estão a Basílica de Notre-Dame, o Oratório de São José, o Estádio Olímpico, o Jardim Botânico, o Templo, etc. Deixo as fotos pra vocês entenderem o quanto foi lindo visitar esse lugar. E se você quiser visitar Montréal, vá e aproveite. Lembre-se que o francês vai ficar na sua cabeça por uma semana.
A fronteira.
Village - A vila gay.

Village - A vila gay.

Village - Dizeres em Francês na livraria da vila gay.

Marceé Bonsecours - O centro de compras.

Mc Gill College - A Universidade.

Praça Jacques-Cartier.

Estátua de Ju Ming - Simbolismo.

Parque Jardim Botânico.

O templo Chinês.

O templo Chinês.

Sinalização em Francês.

Oratório de São José. Um lugar indescritível.

A Torre do Relógio.

Mc Gill College - A Universidade.

Sinalização em Francês.


O Estádio Olímpico. Parece que foi esculpido.

Não deixe de visitar também o Parque Jean Drapeau, onde tem a Biosfera de Montréal.

Observações pessoais sobre a viagem: o cheiro do quarto, o bilhete no travesseiro, o guarda da imigração que quase virou nosso guia, as 50 sacolas de comida, a câmera do chinês, o chinês espertinho, foram 4 voltam 3, os bares, o GPS que tem um barulho irritante e o francês que está apitando no ouvido até agora: Bon Jour, Au Revoir, Mon Amour, Arrêt, Ouvert, Fermé, Nord, Sud, etc.

Patrícia, Monalisa e Gabriela, nós chegamos juntas num país estranho com a língua estranha e neste fim de semana comprovamos que a vida realmente é curta, que não existe barreiras entre culturas e o conhecimento, e que aproveitar cada momento é a melhor forma de ser feliz. Obrigada pelas boas risadas e pelo ótimo fim de semana num dos melhores lugares que já visitei na minha vida. Nós conseguimos!

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