Vendo o vídeo me lembrei de quando ainda usávamos ficha pra fazer ligações. No Brasil existiram épocas em que roubavam ou quebravam os orelhões, era absurdo. Começamos a usar os cartões telefônicos e aos poucos os telefones foram modernizando. DDI com desconto era sonho de todo mundo.
Aqui nos EUA usamos moeda mesmo. Um "quarter", $0,25 cents é equivalente para uma ligação local.
A cabine que chegou na Estônia para ligações gratuitas pelo Skype é uma ideia bacana. Claro que já penso que isso não funcionaria no Brasil, pois a população ainda não é educada o suficiente pra administrar esse serviço. Infelizmente é a realidade. Se destroem orelhão, que é uma coisa pública e de uso importante, imaginem algo nesse nível tecnológico? Não, ainda não é a hora. Estamos evoluindo, mas ainda falta tempo pra isso.
Quando cheguei nos Estados Unidos, me lembrei que nem sabia usar o telefone no aeroporto. Comprei um cartão de $10 dólares, e falei 15 minutos. O maior arrependimento quando descobri que existia cartão por $5 dólares (BOSS CARD) que eu poderia falar por 7 horas ligando pra São Paulo. Falta de informação, claro. No aeroporto o preço é alto pra ligar pro exterior. Antes de viajar, é melhor se programar em como você vai se comunicar ao chegar no país de destino.
Publiquei o "Skype Booth", pra falar que a comunicação não é mais uma barreira. Antes as pessoas se comunicavam por cartas, esperava dias pra saber uma notícia. Hoje, morando longe da minha mãe, ainda consigo jantar com ela e com a minha irmã comendo macarrão na frente da tela e rindo das notícias da semana. Expressões e gestos que carta nenhuma substitui. Fora o plano de ligação que eu tenho que recebo ligações do Brasil por preço local. Coisas que nem sei como explicar. A tecnologia aumenta, a saudade diminiu. Isso é fato. Morar fora é um problema se você não está "atualizado". O Skype, MSN, são formas de comunicação em tempo real e que faz com que a saudade fique ali guardadinha e quando você menos percebe, você está com vôo marcado, e de volta pra casa.
O Skype, ou o que quer que seja, continua unindo pontes e quebrando barreiras.
Marcela.
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