O blog começou em 2009 com o registro de uma vida de Au Pair e se tornou referência para outras pessoas viverem a mesma experiência. O blog me trouxe novos amigos e uma série de acontecimentos que dão orgulho demais. Hoje temos aqui um resumo de textos aleatórios sobre qualquer assunto. Boa leitura!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Publicação no Diário de SP - 7

Segue a publicação da semana no Diário de São Paulo, "Que seja eterno enquanto dure". 

Quem quiser conferir pode acessar o link do jornal: 


Ou então é só salvar o endereço do blog e voltar sempre. 

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Segue o texto publicado:

Que seja eterno enquanto dure
Tem noite que não dá pra controlar a ansiedade, aquela vontade de dizer o que sentimos. A briga com o travesseiro é constante, é uma conversa que não tem fim, é um monólogo irritante. Acredito que muitas pessoas já sofreram por alguém ou já teve um momento de tristeza ou alegria que fosse compartilhado com o travesseiro. Se o meu travesseiro falasse daria um livro interessante. Tantos conflitos, tantas alegrias, tantas tristezas e muitas vitórias também. Nossos travesseiros são recheados de coisas boas e ruins e que tornam os nossos sonhos agradáveis, ou em frutíferos pesadelos. Parece que coisa ruim cria raiz. Quanto mais você quer se afastar, mais ela vai até você e gruda na tua pele. Estressa. Nos deixa ofegante. E as coisas boas duram tão pouco, que muita gente nem se recorda. O que é ruim cria ferida, entristece. E tem gente que cisma em carregar esse peso, não é? Mas aí é que está o problema. Precisamos nos libertar do que nos deixa pra baixo, do que nos dá angústia e medo. Chega uma hora em que é preciso mudar os verbos. Não diga "eu preciso", diga "eu vou fazer". Não diga "eu sofria", diga "eu aprendi". Perdoe mais, critique menos. Faça do seu travesseiro o seu melhor amigo. E se for pra namorar alguém, e acreditar que esse alguém é para a vida toda, que esse alguém seja sociável, divertido e falante, porque na velhice, o que você vai precisar não é sexo, não é beleza. Você só vai precisar de companhia e de amor próprio. Alguém que te faça rir e que esteja contigo, porque te ama como você é. 
Estereótipos, rótulos, ser "Maria vai com as  outras" é não permitir que a sua personalidade se aflore. É limitar, é buscar no próximo o que os outros querem para você e não o que você realmente espera. Você pode ser um pouco mais otimista e muito mais ambicioso também. Já pensou nisso? Não deposite sua vida, sua trajetória em alguém, porque como diria Zibia Gasparetto, "ninguém é de ninguém". E se existe alguém que merece toda a sua atenção, esse alguém é você mesmo. O resto é complemento de uma série de coisas que os humanos colocam na nossa mente. E cá entre nós, ainda estou pra ver quem é mais maleável que o próprio ser humano. 
A verdade é que ninguém aceita ser substituído e que o amor, enquanto existe, vai te machucar ou te abandonar de uma vez. Porque o amor não prende ninguém, e ninguém se sente feliz de verdade sozinho. Por mais amigos que você tenha, você sempre vai precisar de um amor diferente. Amor de amigo supre, engana, mas não te sustenta. Viver de pouco ninguém quer e quem muito tem não valoriza, renova. E nesse vai e vem de amores, ficamos assim, procurando o mais difícil. É uma briga entre gatos e ratos, um corre-corre sem fim. Mas uma hora todo mundo cansa de procurar, e quando você se cansar olhe para o lado. Ali estará quem você nunca sonhou encontrar. 
Formada em Publicidade e Propaganda, moro nos Estados Unidos como Au Pair há um ano e cinco meses. Se quiser acompanhar a minha experiência nos Estados Unidos, basta acessar meu blog: http://umchocolateaupair.blogspot.com ou me seguir no Twitter em www.twitter.com/umchocolate

Marcela Rios

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