Já tem um tempo que São Paulo se tornou uma fábrica de violência. Sim, uma fábrica. Pessoas trabalham para que o mal continue proliferando, para que as pessoas continuem sendo atingidas por uma política errada, por uma segurança inválida, por vergonha, por injustiça, por nada. Policiais e bandidos numa guerra sem fim. Inocentes morrem e as manchetes dos jornais se tornaram as mesmas "Madrugada violenta em SP". E nada muda. As coisas estão acontecendo debaixo do nariz de todo mundo, de bandidos, de policiais, da população, de inocentes, de trabalhadores e nada muda. Os jornais anunciam, as pessoas se isolam. São Paulo virou um recanto de guerra fria, de fogo cruzado e um mar morto. Ninguém se mexe. O "toque de recolher" não existiu em momento algum oficialmente, porém se tornou uma ação popular involuntária para proteção, por segurança própria. Se aproximar de policiais virou armadilha. "Duas pessoas morrem", três, quatro e os números só aumentam. A maior cidade do Brasil virou a maior vergonha pública. O transporte dá nojo, não transmite segurança alguma. As ruas viraram prato cheio pra quem gosta de matar. Bandidos dominam a cidade, inocentes continuam morrendo por absolutamente nada. Ah sim, existe um motivo... não estavam em casa isolando-se do crime, da falta de segurança que existe na cidade. Criminosos à solta fazendo a festa nas noites paulistanas. Não, eles não estão frequentando os bares mais badalados de São Paulo. Eles se contentam com botecos de esquina na periferia. E nesse mata-mata quem paga é você ao se auto excluir de uma vida social, porque a cidade está perigosa. De verdade, o que me preocupa é quanto tempo isso vai levar. Mais quantas pessoas precisam morrer para tomarem uma atitude drástica e acabar com esse ato circense que não gera riso nem choro. Gera desespero, isso sim. São Paulo, existiu uma época em que eu gostava muito de você, e essa época foi quando resolvi morar aqui para realizar sonhos. Infelizmente hoje você não me deixa dormir.
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M's